ALUNOS CARENTES DE COROATÁ SERAO AJUDADOS POR PROJETO DE JUIZA
As escolas públicas de Coroatá, como no 
resto do país, por falta de obrigação,  não fornecem fardamento, o 
encargo, confirmou este estudante Joelson Conceição, é dos pais.
“Aqui todo mundo compra farda, a escola 
não patrocina farda pra gente não, a gente compra mesmo, os pais da 
gente é que compra a farda”, disse
Como a maioria é de família carente,  nem todos conseguem adquirir  a roupa  que identifica a escola onde estuda.
CONSTATAÇÃO DA JUIZA
Em visita à algumas instituições a juíza
 da comarca, Josana Araújo Farias Braga,  constatou mais que isso. Em 
alguns casos, viu crianças e adolescentes descalços e até sem material 
escolar. Por esta razão elaborou um projeto com o qual pretende 
mobilizar a sociedade em torno deste problema.
“Eu constatei que não há a doação do 
material escolar (…) eu até achei uma surpresa muito grande porque eu  
pensei que houvesse a doação do material e constatei que não há, nem o 
fardamento”, disse
ADOTE UM FUTURO
A ideia do projeto Adote um Futuro é 
fazer com que profissionais liberais, empresários, ou qualquer 
interessado em abraçar a causa,  escolham uma criança e passe a ajuda-la
 fornecendo o que for  preciso para que ela  continue  na escola.
“Quem quiser pode vir à secretaria da 
escola  escolher uma criança, pode conhecer aquela criança  pra quem ela
 tá doando o fardamento e o material escolar, então na secretaria ele 
faz o fardamento e a secretaria vai providenciar esse kit pra aquela 
criança”, explicou
DATA
O Adote um Futuro será lançado dia 18 de
 junho e vai começar mapeando esta necessidade na escola Clodomir 
Millet, mas é pretensão da juíza ampliar para todas as escolas de 
Coroatá.
“as vezes a gente tem tanto e não pensa 
naquele que está do nosso lado e que a gente pode contribuir 
positivamente com uma ação efetiva, uma ação positiva que as vezes é tão
 pouco ´pra gente”, frisou a magistrada