
Ariel faz parte de um time seleto. Segundo ele, apenas cinco brasileiros (três pós-graduandos e dois graduandos) estudam na Caltech. Entre os sonhos posteriores, está trabalhar na NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço).
Filho de pai corretor de imóveis e mãe formada em direito, Ariel conta que os pais o estimularam desde cedo a aprimorar seus talentos, como matemática e a música. Foi durante o ensino médio que um coordenador falou sobre a chance de estudar fora do Brasil.
— Naturalmente, corremos atrás.
— A NASA é definitivamente uma possibilidade.
Das nove universidades para as quais se candidatou (Caltech, Stanford, MIT, Columbia, Princeton, Harvard, Harvey Mudd, Duke e Johns Hopkins), Ariel foi aceito em três: Caltech, Columbia e Princeton.
— Lembro-me como se fosse ontem de quando recebi um e-mail, às 7h da manhã, intitulado "Welcome to Caltech" (Bem-vindo a Caltech). Foi motivo de comemoração imediata! Depois de alguns dias, fiquei surpreso de ter passado na universidade mais difícil da minha lista, mas não nas mais fáceis! Vai entender.
Ariel dá um conselho simples a quem sonha em estudar fora: “comece cedo".
— Se possível, participe de atividades extracurriculares, mas concentre seus esforços naquelas que você mais gosta e se sai melhor.
Sobre o custo, Ariel lembra que universidades boas dão bolsas parciais ou até integrais para alunos com necessidades financeiras. Ele, por exemplo, recebe bolsa de 30%. Na Columbia, conta, recebeu oferta de quase o dobro disso.
— De modo geral, se você passar em uma universidade, ela fará o que puder para garantir que você estude nela.
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