Natal com Jesus. Pleonasmo ou ficção?
Publicação 22-12-2012
Nilza Fontoura
Se perguntarmos às crianças - Quem é Jesus? A maioria talvez não saiba responder. No entanto, no dia 25 de dezembro de cada ano, as pessoas se reúnem para festejar o nascimento dELE, mas ELE não é convidado para a festa e nela, nem se menciona o Seu nome.
Há muito tempo, a figura do Deus Menino foi substituída pela do Papai Noel, o bondoso velhinho de barbas brancas, roupa vermelha, risada diferente (Ho! Ho! Ho!) barrigudo, que traz muitos presentes para os ricos e quase nada para os pobres.
Até quando isso continuará?
A figura do Papai Noel tem uma origem cristã. São Nicolau foi um bispo muito generoso, em Mira, na Ásia Menor. Conta a tradição que três moças, prometidas em casamento, por não terem dote, foram aconselhadas pelo próprio pai a se prostituirem. Sabedor desse fato, Nicolau jogou, pela janela da casa das moças, três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens. Esse episódio motivou a fantasia dos países do norte da Europa a verem Nicolau sob o nome de Claus, o velho de barbas brancas, que leva presentes às crianças, exatamente no dia 6 de dezembro, seu natalício.
Numa cidade do interior, uma menina rica e um menino pobre fizeram seus pedidos de Natal. Ela recebeu além do que pedira e o menininho (que sonhara ganhar uma bicicleta) nada recebeu. O diálogo foi este:
Menina rica: – O Papai do Céu não ouviu o teu pedido.
Resposta do menino pobre: – ELE ouviu, sim! Só que ELE disse não.
Deus, nosso esquecido Papai do Céu, sempre ouve as nossas preces e as atende só que no tempo oportuno e de forma providencial, os quais, na maioria das vezes, nossa cegueira espiritual nos impede de ver. Isso causa vazio e dor, sempre que DEUS não é Presença Amorosa na vida de seus filhos.
Porém, na vida daqueles em que ELE é vida, deve ser diferente, pois a Sua Eterna Paternidade deve dar colorida conotação à nossa humana finitude.
Por isso, do Advento até o Natal, as pessoas são sensibilizadas a fazerem doação aos mais necessitados e a fazerem-se, elas próprias, doação.
A resposta ao título deste texto é pessoal, intransferível. Rezo e rezarei para que a presença de Jesus em nossas celebrações Natalinas seja uma real ficção ou um feliz pleonasmo.
Com votos e preces por um Santo Natal, com ternura
FONTE:
Nilza Fontoura
Se perguntarmos às crianças - Quem é Jesus? A maioria talvez não saiba responder. No entanto, no dia 25 de dezembro de cada ano, as pessoas se reúnem para festejar o nascimento dELE, mas ELE não é convidado para a festa e nela, nem se menciona o Seu nome.
Há muito tempo, a figura do Deus Menino foi substituída pela do Papai Noel, o bondoso velhinho de barbas brancas, roupa vermelha, risada diferente (Ho! Ho! Ho!) barrigudo, que traz muitos presentes para os ricos e quase nada para os pobres.
Até quando isso continuará?
A figura do Papai Noel tem uma origem cristã. São Nicolau foi um bispo muito generoso, em Mira, na Ásia Menor. Conta a tradição que três moças, prometidas em casamento, por não terem dote, foram aconselhadas pelo próprio pai a se prostituirem. Sabedor desse fato, Nicolau jogou, pela janela da casa das moças, três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens. Esse episódio motivou a fantasia dos países do norte da Europa a verem Nicolau sob o nome de Claus, o velho de barbas brancas, que leva presentes às crianças, exatamente no dia 6 de dezembro, seu natalício.
Numa cidade do interior, uma menina rica e um menino pobre fizeram seus pedidos de Natal. Ela recebeu além do que pedira e o menininho (que sonhara ganhar uma bicicleta) nada recebeu. O diálogo foi este:
Menina rica: – O Papai do Céu não ouviu o teu pedido.
Resposta do menino pobre: – ELE ouviu, sim! Só que ELE disse não.
Deus, nosso esquecido Papai do Céu, sempre ouve as nossas preces e as atende só que no tempo oportuno e de forma providencial, os quais, na maioria das vezes, nossa cegueira espiritual nos impede de ver. Isso causa vazio e dor, sempre que DEUS não é Presença Amorosa na vida de seus filhos.
Porém, na vida daqueles em que ELE é vida, deve ser diferente, pois a Sua Eterna Paternidade deve dar colorida conotação à nossa humana finitude.
Por isso, do Advento até o Natal, as pessoas são sensibilizadas a fazerem doação aos mais necessitados e a fazerem-se, elas próprias, doação.
A resposta ao título deste texto é pessoal, intransferível. Rezo e rezarei para que a presença de Jesus em nossas celebrações Natalinas seja uma real ficção ou um feliz pleonasmo.
Com votos e preces por um Santo Natal, com ternura
FONTE:
http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=5&n=37586
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NATAL