Dia Mundial do Café: uma das bebidas mais adoradas do mundo
O Dia Mundial do Café, em 14 de abril, é uma data bastante popular. Além dela, existe também o Dia Internacional do Café, em 1 de outubro.
A data homenageia uma das bebidas mais adoradas do mundo: o café! Seja ele carioca, pingado, cappuchino, americano ou expresso, o café é uma paixão mundial, sem dúvidas.
O Dia Internacional do Café foi criado em 2015 por iniciativa da OIC – International Coffee Organization. A ideia dos membros da OIC era organizar uma única celebração do café em todo o mundo.
De acordo com o Sumário Executivo – Café, de setembro de 2021, documento da responsabilidade do Ministério da Agricultura Pecuária e Estabelecimento, o Brasil é considerado o maior produtor e exportador de café do mundo, seguido do Vietnã e da Colômbia.
Confira algumas curiosidades sobre o café:
1 – O nome de batismo do café não é café
Até chegar ao nome café que usamos no português, o grão passou por um verdadeiro telefone sem fio pela história e pelo planeta. Na Arábia, onde ele foi descoberto por acaso, o chamaram primeiramente de qahwah. Só que quando a bebida foi para a Turquia, as pessoas começaram a chamá-lo de koffiee.
Quando os holandeses conheceram o grão, ela já era popular na Turquia. Então, fizeram uma pequena alteração e passaram a chamá-lo de koffie. Este nome foi emprestado pelos italianos, que o adaptaram para caffe. A partir daí, não demorou muito até que, no século 16, em Portugal, surgisse a palavra café, vinda do italiano.
2 – O café forte tem pouca cafeína
Parece fazer algum sentido provarmos aquele café bem forte, com amargor bem intenso, e concluirmos que, por conta do sabor marcante, ele tem mais cafeína, não é mesmo? Mas não é bem assim. Na verdade, é o contrário: a torra suave é que concentra mais cafeína na bebida.
Isso acontece porque, quando os grãos verdes são expostos às altas temperaturas da torra, o tempo para esse processamento cria diferentes tons e potências de sabor, amenizando ou ressaltando características de aroma, acidez, doçura e amargor, por exemplo.
3 – Graças ao café, o Brasil foi para as Olimpíadas
O mundo vivia um período de intensa crise e retração em 1932. No Brasil, naturalmente, a situação não era diferente. Assim, para que fosse possível levar a delegação brasileira ao jogos de Los Angeles naquele ano, o governo embarcou os 82 atletas em um navio com algumas cargas curiosas: dois canhões, 270 pessoas ― entre técnicos, dirigentes e militares, somados a alguns turistas que aproveitaram a carona ― e 55 mil sacas de café.
A escolha dessas “cargas” curiosas não era em vão. Os canhões, por exemplo, serviram para que o navio, chamado Itaquicê, passasse pelo Canal do Panamá sem pagar as taxas exigidas. Em relação ao café, os atletas tinham que vender as sacas nos portos em que atracavam. Com isso, foi possível cobrir boa parte das despesas e garantir a participação do país nos Jogos.
4 – O Brasil tem um Dia Nacional do Café
Falando no Brasil, você sabia que o café só não é mais consumido que a água por aqui? A presença da bebida é tão marcante e faz parte da nossa cultura de uma forma tão impressionante que ter um Dia Nacional do Café nem causa surpresa! E foi justamente considerando essa realidade que a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) oficializou, em 2005, um dia para lembrar da bebida.
A data, celebrada no dia 24 de maio, simboliza o início da colheita do grão na maior parte das regiões cafeeiras do Brasil. Inclusive, o país não é só um grande consumidor (ficando em segundo lugar no ranking global), como é o maior produtor e exportador de café verde do mundo!
5 – A cultura do café é tão complexa quanto a do vinho
Entre outros motivos, a proximidade do Brasil com dois grandes produtores mundiais de vinhos, como Uruguai e Chile, faz com que muitos dos processos da vinicultura sejam bem difundidos popularmente. Detalhes como os tipos diferentes de uva que resultam nos diferentes tipos de vinho, a importância do tempo de maturação para o ganho de acidez e teor alcoólico, entre outras particularidades, são amplamente conhecidos.
São processos complexos e interessantes e que guardam bastante semelhanças com a produção do café. Veja só: as diferentes formas de cultivo, colheita, torra dos grãos e até mesmo o clima da região em que os cafés são plantados contribuem para proporcionar os traços únicos que cativam o paladar dos apreciadores da bebida.
Fonte: Associação Brasileira da Indústria do Café