Encenação

sábado, 21 de dezembro de 2013



Passeando pela net, encontrei o poema de  Noélio Duarte do ubeblogs.net que trás uma reflexão sobre a verdadeira adoração no Natal que muitos não fazem. Vamos ler agora uma abordagem de um garoto que pergunta:  “Pai, cadê a fila para adorar?  Jesus.


                                  Eu ouvi de um garoto o lamento:
“Pai, por que agora há tanta luz?
Você me disse que a festa do Natal
Comemora a vinda de um Deus real,
Mas onde está a fila para ver Jesus?
Foi aí que parei e me veio a reflexão...
“É verdade, isto é uma contradição:
Há filas para ver presépios de luz,
Filas para abraçar amigos no almoço,
Filas para comer com tanto alvoroço,
Mas não há fila para ver Jesus...

Que ironia tomou conta de nós!
Estamos na fila, levantamos a voz
E nessa fila há um esforço que faz jus:
Fila para entrar no salão decorado,
Fila para pegar o prato ornamentado,
Mas não há fila para ver Jesus!

Mas, onde está Jesus nesse momento?
Qual será o seu sensível sentimento?
Como ele contempla essa festança?
Há confraternizações nos ambientes,
Mas não é para ele os presentes:
No Natal não há a santa lembrança!

Ainda ouço a voz do menino a ecoar:
“Pai, cadê a fila para adorar?
Vamos procurar... Eu quero ver Jesus!”
E ouço um pai constrangido dizer:
“Filho, a Jesus aqui nós não vamos ver
Pois ele está em cada vida que reluz!”

Neste momento, neste lugar, nessa hora,
Jesus está sereno, mas do lado de fora,
Batendo com insistência e aceitação
E eu o ouço ternamente a nos falar:
“Ei, se você permitir e deixar Eu entrar,
Haverá um Natal lindo, dentro do seu coração!”