Até o momento 27 “Serrarias Clandestinas” foram desmontadas e 4.693m³ de madeira beneficiada e em toras foram apreendidos.
Santa Luzia – Agentes ambientais federais do IBAMA estão percorrendo as Terras Indígenas (TI) Alto Turiaçu, Awá, Caru e Araribóia, além de toda a Reserva Biológica (Rebio) do Gurupi por conta da operação Hiléia Pátria, cujo objetivo é coibir o desmatamento ilegal em áreas protegidas federais na Amazônia.
No estado já são 27 serrarias desmontadas e 4.693m³ de madeira beneficiada e em toras apreendidos. As multas aplicadas até o momento chegam a quase R$ 4,5 milhões. A operação ocorre simultaneamente em Rondônia, Pará, Amazonas e Mato Grosso.
No Maranhão, a operação combate também às serrarias ilegais, pois elas beneficiam a madeira extraída ilegalmente e a distribuem para os estados do Nordeste. Em Buriticupu, polo madeireiro do estado, mais uma serraria foi apreendida ontem (09/09/13).
Serraria encontrada desmontada na mata.

Geralmente, os proprietários dessas máquinas não aparecem para buscar seus equipamentos, pois trabalham na ilegalidade. Não basta estar com as licenças em dia, é necessário também que a madeira utilizada tenha origem legal, um complementa o outro, explica a coordenadora da “Hiléia Pátria” no Maranhão, Rosa Arruda Coelho.
Destino
As 27 serrarias apreendidas até o momento na operação foram transportadas para o Horto Florestal da capital. A seguir, passarão por julgamento administrativo que decidirá pelo perdimento ou não dessas máquinas. A madeira apreendida será toda doada. De acordo com o que estabelece a Instrução Normativa – IN 28, de 08/10/2009/IBAMA, órgãos e entidades públicos ou entidades sem fins lucrativos e de caráter beneficente poderão ser donatários.
Várias prefeituras já demonstraram interesse em receber madeira, elas deverão formalizar o pedido com o respectivo projeto de interesse social junto à Superintendência do IBAMA em São Luís/MA.
Apóiam o IBAMA nesta operação o Instituto Chico Mendes de Proteção da Biodiversidade (ICMBIO), o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA/MA) e o Exército Brasileiro.
Por Antonio Marcos
Com informação da ASCOM/IBAMA